(...)"Me fiz tão forte quanto o escuro do infinito
E tão frágil quanto o brilho da manhã que eu vi chegar" (...) Saga - Filipe Catto

terça-feira, 10 de março de 2015

ADAPTAÇÃO EM SÃO PAULO


Quando mudamos definitivamente pra São Paulo, foi difícil pra mim e pra Bruna nos acostumarmos com a casa, a cidade, o bairro... Era tudo muito diferente... Principalmente o ambiente... Não tinha praia, não tinha nossa bisa, tias, primas e primos... Tudo e todos ficaram pra trás! Minha irmã chorava, querendo voltar! Pra ela foi pior, principalmente porque ela era muito apegada com a nossa bisa, já que a mãe passava mais tempo longe dela. Minha mãe trabalhava pra uma bióloga, “tia Rô”, na Ilha do Cardoso. Passava a semana na Ilha e, às vezes, viajava com a patroa. Quando não era pelo trabalho, ficava longe da Bruna porque estava comigo no hospital.

A família do meu padrasto nos tratava muito bem! Nunca fizeram distinção entre mim e os demais sobrinhos e netos por eu ser enteada do Jorge. Isso ajudou muito! E, desde pequena, eu tinha a consciência que era pro meu bem, porque em Cananéia não tinha tratamento pra minha doença.

Éramos nove crianças no quintal. Brincávamos muito, juntos!

A diversão do dia-a-dia, amenizava a saudade de Cananéia.

Fui matriculada na escola Profº Oswaldo Quirino Simões, em 1996, com 8 anos. Eu já sabia ler, escrever e fazer contas. Minhas tias Bernardete e Claudete me ensinaram durante o ano de 1995. Também estranhei a escola. A forma de ensinar era completamente diferente da escola que estudei em Cananéia.

Mas, enfim nos acostumamos com tudo e com todos!

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